3 fevereiro 2023 15:53
anadolu agency
Ameaça de mais uma mobilização russa leva coligação ocidental a fornecer novas armas à Ucrânia, incluindo tanques pesados. Aviões estão em discussão
3 fevereiro 2023 15:53
A forma como, a meio de janeiro, as tropas regulares russas e os mercenários do Grupo Wagner conquistaram Soledar, nos arredores de Bakhmut, pode ser um balão de ensaio. Às barragens de artilharia juntaram-se novas táticas de infantaria, com uso de tropas de choque pesadamente armadas (com lança-foguetes de carga termobárica), forçando o contacto com as trincheiras ucranianas e abrindo caminho a vagas de assalto de infantaria. Tática eficaz, mas mortífera, que o comando russo espera compensar com novas mobilizações.
As tropas russas têm fortificado a linha da frente (800 quilómetros, de Kherson a Zaporíjia, Bakhmut, Kreminna e Belgorod), cavando mais trincheiras e instalando campos de minas e obstáculos anticarro, desde valas a dentes de dragão (blocos de cimento enterrados em xadrez). Isso torna mais difíceis as tentativas ucranianas de retomar território uma vez passada a rasputitsa, a época dos lamaçais.