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Guerra na Ucrânia

São vários os obstáculos à recuperação da Crimeia, mas criar pressão pode ajudar a Ucrânia

Colunas de fumo na zona de Dzhankoi, na Crimeia, onde foram registadas explosões num depósito de armas das forças russas
Colunas de fumo na zona de Dzhankoi, na Crimeia, onde foram registadas explosões num depósito de armas das forças russas
Reuters

A península da Crimeia foi anexada pela Rússia em 2014, mas a Ucrânia pretende recuperar o território. Há até quem defenda que o país não estará seguro até esse objetivo ser alcançado. Uma ação militar nesse sentido iria enfrentar dificuldades por terra, por mar, e no campo político-estratégico. No entanto, levantar a “linha vermelha informal” com ataques a alvos militares na Crimeia pode gerar dificuldades às forças russas

“Com as armas certas, a Ucrânia consegue impedir um avanço significativo russo em quase qualquer parte do campo de batalha. Mas, mais do que isso, a Ucrânia consegue recuperar a Crimeia este ano”, escreveu o tenente-general Ben Hodges, militar americano na reserva, no diário britânico “The Telegraph”.

A declaração de apoio ao envio de Sistemas de Míssil Táticos do Exército (que Washington tem resistido enviar à Ucrânia) e ao posicionamento do Presidente ucraniano sobre a península surgiu dias depois de “The New York Times” publicar um artigo sobre maior predisposição dos Estados Unidos para apoiar ataques da Ucrânia a instalações russas na Crimeia.

Segundo o jornal, o entendimento de oficiais americanos é que se Moscovo acreditar que a Crimeia está em risco, isso pode favorecer a Ucrânia em negociações futuras e limitar a capacidade da Rússia para avançar no terreno.

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