Escreveu um livro a denunciar a guerra, desertou do exército russo, fugiu para França. Mas será Pavel Filatyev um soldado arrependido?
Os contratos para a venda do livro do paraquedista desertor russo Pavel Filatyev renderam 300 mil euros. Durante alguns meses, Filatyev foi um fenómeno na imprensa mundial. Ali estava um jovem soldado, corajoso o suficiente para escrever um livro em que expõe tudo o que de pior se possa imaginar sobre o seu próprio exército e sobre as pessoas que o lideram, num país que prende, tortura, mata ou faz desaparecer pessoas por muito menos do que isso. Os lucros do livro, segundo o próprio Filatyev terá pedido à associação que o retirou da Rússia, deveriam ser doados a famílias ucranianas. Chegado a Paris, parece ter mudado de ideias
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