Cooperação próxima e coordenação são princípios da relação com os parceiros internacionais. Foram estas as palavras usadas pelo chanceler alemão, quarta-feira durante o período de perguntas das bancadas do Parlamento federal a seguir ao anúncio mais importante daquela manhã: os alemães vão enviar 14 tanques Leopard 2 para a Ucrânia, desbloqueando, de caminho, o envio de peças de artilharia pesada semelhantes por outros países. Dada a luz verde que era aguardada com impaciência pelos aliados, o objetivo concentra-se agora na formação de dois batalhões pelos países europeus, cada um com 40 tanques de batalha Leopard 2.
Depois de justificar com coordenação e prudência a hesitação que valeu críticas ao seu Governo, o social-democrata Olaf Scholz anunciou que o treino na Alemanha dos soldados ucranianos começaria em breve, o mais tardar no início de fevereiro. Tarde demais, na opinião de muitos, desde os parceiros de coligação governativa (liberais e verdes) ao grupo Tallin 9 (Reino Unido, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Dinamarca, Holanda, Eslováquia e República Checa), que assinou na capital estónia, a 19 de janeiro, o compromisso de fornecer à Ucrânia ajuda militar sem precedentes.
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