Pragmático, experiente e sem escândalos na folha, Boris Pistorius é o novo ministro da Defesa alemão. Entrou em ação mal tomou posse, quarta-feira, num moment em que os holofotes se dirigem para Berlim, por ocasião do encontro de representantes da NATO e Defesa dos cerca de 50 países que apoiam a Ucrânia. Espera-se que durante esta reunião na Base Aérea de Ramstein se quebre o impasse que tem protelado o fornecimento de tanques alemães e impedido entregas de armamento pesado via países terceiros
A escolha do chanceler alemão de nomear Boris Pistorius ministro da Defesa desequilibrou o princípio da paridade de género no Governo federal alemão, porém tudo indica que vai permitir equilibrar outros ânimos, repetidamente espicaçados pelas gafes da ex-ministra Christine Lambrecht.
Olaf Scholz tem todo o interesse em entregar a pasta da Defesa a um correligionário social-democrata com tarimba política, confiável aos seus olhos quando todos os holofotes se alinham em direção a Berlim. Esta sexta-feira é o grande momento do grupo de contacto para a Ucrânia, reunido na Base Aérea de Ramstein.
É o último de vários encontros dos cerca de 50 representantes da NATO e da Defesa de outros tantos países que estão a armar a Ucrânia e a tentar inverter a favor desta o desenvolvimento da guerra motivada pela invasão russa de 24 de fevereiro de 2022.
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