Desde o verão que a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, é palco de intensos combates entre as forças ucranianas e russas. Antes da invasão, cerca de 70 mil pessoas viviam na cidade – agora, encontra-se quase totalmente destruída e é o principal campo de batalha da guerra que dura desde 24 de fevereiro.
No início de dezembro, o Ministério da Defesa do Reino Unido indicava que as forças russas continuavam a aplicar grande parte do seu “esforço militar global e poder de fogo” em Bakhmut, mas com “pequenos avanços”. Num dos habituais relatórios diários, lê-se que a Rússia “tem dado prioridade a Bakhmut como o seu principal esforço ofensivo desde o início de agosto”, cuja captura poderá “ameaçar as grandes áreas urbanas de Kramatorsk e Sloviansk”.
Ainda assim, a Defesa britânica aponta que a campanha “tem sido desproporcionadamente dispendiosa em relação a estes possíveis ganhos”. “Há uma possibilidade realista de que a captura de Bakhmut se tenha tornado principalmente um objectivo simbólico e político para a Rússia.”
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