Na terça-feira à noite, a zona em redor do Capitólio mostrava sinais de novo “lockdown”. Erguiam-se gradeamentos, multiplicavam-se unidades policiais e imponentes veículos militares começavam a bloquear os acessos principais.
Os cuidados redobrados com a segurança relacionavam-se com a visita-relâmpago do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky - a primeira deslocação ao estrangeiro desde o início da invasão russa, no passado mês de fevereiro. Às primeiras horas da madrugada do dia seguinte, um Boeing C-40 B da Força Área Americana descolava de um aeroporto na Polónia, rente à fronteira com a Ucrânia, com o líder europeu a bordo.
Dez horas depois, percorridos cerca de sete mil quilómetros, a aeronave aterrou na Base Andrews, em Washington D.C.. Durante a travessia do Atlântico, Zelensky foi informado de que o Pentágono aprovara o envio do sistema de defesa antimíssil Patriot para a linha da frente.
O equipamento em causa faz parte de um novo pacote de ajuda militar no valor de quase dois mil milhões de dólares. Antes de ser entregue, as forças ucranianas receberão treino específico num país terceiro.
Na reunião na Casa Branca com o homólogo americano, Joe Biden, Zelensky fez um primeiro agradecimento, assim como uma primeira advertência aos que, nos EUA, já falam de negociações: não haverá cedências territoriais para a paz.
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