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Guerra na Ucrânia

“Estes ataques com drones trouxeram a guerra para a Rússia”: como a Ucrânia terá atingido alvos a 600 quilómetros das suas fronteiras

Uma simulação de um ataque com drone durante o treino de um militar da 63ª brigada do exército ucraniano, pouco antes da reconquista de Kherson
Uma simulação de um ataque com drone durante o treino de um militar da 63ª brigada do exército ucraniano, pouco antes da reconquista de Kherson
SOPA Images

Não há certezas sobre o tipo de drone utilizado para atingir não uma, mas três bases aéreas russas, uma a 600 quilómetros da fronteira da Ucrânia com a Rússia, outra a menos de 150 quilómetros de Moscovo. Certo é que há drones armados capazes de tal feito, muito provavelmente construídos na Ucrânia. Dois analistas explicam a importância destes ataques, tanto para a guerra real como para a guerra psicológica

A cidade russa de Saratov fica a 600 quilómetros de território ucraniano. Segunda-feira, a base militar de Engels, ali perto, foi atingida por drones que podem ter sido lançados da Ucrânia. Do lado de Kiev não há confirmação oficial nem desmentidos. “Não temos limitação de distância e em breve poderemos alcançar todos os alvos dentro da Rússia, inclusive na Sibéria. A Rússia vai deixar de ter espaços seguros”, disse um conselheiro de defesa do governo ucraniano ao jornal “Financial Times”.

O Kremlin apressou-se a dizer que sofreu ataques terroristas. Inesperados são de certeza. Nos programas de televisão russos, dominados por comentadores alinhados com a guerra de Vladimir Putin, soaram alarmes: se a Ucrânia está capacitada para atacar uma base tão longe do seu território, também pode atacar Moscovo.

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