O mapa de influência das democracias é cada vez mais reduzido, e a guerra na Ucrânia aprofundou ainda mais a fenda que separa o mundo liberal do iliberal. Mais de seis mil milhões de pessoas são governadas por líderes que se assemelham mais a Xi Jinping e Vladimir Putin do que a Joe Biden, e cerca de 160 países estão interessados em conhecer o desfecho da guerra na Ucrânia por terem uma agenda autoritária própria. Michael Clarke, antigo consultor na área da Defesa no Reino Unido, sabe-o, e garante que a invasão iniciada a 24 de fevereiro pela Rússia é um dos mais importantes acontecimentos do século XXI.
O analista militar, que já pertenceu à comissão parlamentar britânica na Câmara dos Comuns e ainda à de Negócios Estrangeiros, acredita que a guerra na Ucrânia ditará o fim político de Putin, mas que o conflito armado não cessará com ele. Seguir-se-ão anos e anos de ofensivas russas na Ucrânia, explica o antigo membro do Reino Unido no Conselho Consultivo do Secretário-Geral da ONU para assuntos de desarmamento e representante do grupo consultivo estratégico do Chefe do Estado-Maior da Defesa do Reino Unido. Michael Clarke, especialista em questões relacionadas com a NATO, outras alianças militares, segurança e conflito, apresenta as suas previsões para um conflito que se vai prolongar no tempo.
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