A cidade e toda a região de Kherson, no sul da Ucrânia, têm sido dos principais alvos de atenção na guerra, sob a expectativa do que poderá vir a acontecer na zona em breve. Foi uma das primeiras a cair nas mãos russas após o início da invasão, a 24 de fevereiro, e a única capital regional conquistada pela Rússia.
No dia 18, o novo comandante do exército de Moscovo na Ucrânia, Sergei Surovikin, anunciou que os civis em Kherson estavam a ser “reinstalados”, numa situação militar que classificou como “tensa”. As forças russas têm tentado impedir a contraofensiva ucraniana na região que dizem ter anexado em setembro, após a realização de um suposto referendo, que não é reconhecido pela comunidade internacional.
As autoridades russas em Kherson apresentaram, na quarta-feira, o plano de retirar entre 50 a 60 mil pessoas nos próximos dias. O objetivo é “manter as pessoas seguras” e permitir aos militares “agir com determinação”, de acordo com o líder da administração russa na região, Vladimir Saldo, citado pela Reuters.
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