Exclusivo

Guerra na Ucrânia

Como aos oito meses de guerra a Rússia “abriu as possibilidades militares” e renovou as formas de aterrorizar a Ucrânia

Sviatohiersk
Sviatohiersk
Anadolu Agency

Oito meses de guerra já passaram e a Rússia começa a alterar a maré de azares e desaires que vinha tendo na Ucrânia. Os analistas de Ciência Política, Defesa e Biossegurança ouvidos pelo Expresso explicam porque é que, nesta nova fase do conflito, as tropas russas abriram um leque de “novas possibilidades militares”

A Rússia tem mísseis e drones suficientes para provocar muitos estragos antes de ter de recorrer a armas nucleares. Oito meses passados desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia, Moscovo volta a renovar-se em termos de possibilidades militares. Depois de a ofensiva russa ter sido interpretada como um grande fiasco, sobretudo para um país com a capacidade (e a fama) militar que tem a Federação Russa, esta nova fase da guerra pode trazer a resposta do Exército russo à contraofensiva ucraniana.

Tudo pode ter começado a mudar com a anexação das quatro províncias ucranianas (Donetsk, Luhansk, Zaporíjia e Kherson), explica ao Expresso Marina Miron, investigadora do Centro de Ética Militar do Departamento de Estudos de Defesa em Londres e analista da área de conflitos modernos. “Os russos têm de desimpedir território, porque neste momento estão numa posição defensiva. Anexar as regiões ucranianas colocou-os numa posição diferente, porque significa que os russos estarão a perder território para a Ucrânia. É uma grande mudança de paradigma dizer que as forças ucranianas estão em território que pertence à Rússia, e isso acontece no mesmo momento em que Moscovo designa um novo comandante militar para supervisionar as operações.”

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler
Relacionados

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas