“Os habitantes de Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporijia vão tornar-se cidadãos russos para sempre”, declarou o Presidente russo a 30 de setembro, dia em que assinou os tratados de anexação daquelas quatro províncias ucranianas.
A decisão que Vladimir Putin descreveu como “inequívoca” não foi aceite pela comunidade internacional, que considera ilegais os “referendos” realizados nestas regiões. A condenação não tardou mais de duas semanas. Quarta-feira foi a votos na assembleia-geral das Nações Unidas (ONU) uma resolução a condenar as consultas alegadas pela Rússia.
O resultado foi claro: a ONU entende que Moscovo deve reverter a declaração de anexação dos territórios. A resolução contou com 143 votos a favor, sendo a de maior oposição a ações russas desde o início da guerra. Em linha com o Kremlin estiveram apenas a Nicarágua, a Bielorrússia, a Coreia do Norte e a Síria.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes