"Estamos na segunda fase e potencialmente a entrar na terceira fase do conflito. A primeira etapa foi a tentativa fracassada da Rússia de capturar Kiev e fazer capitular o Governo ucraniano, o que fracassou. A segunda fase foi a guerra lenta no Donbas. A terceira etapa provavelmente será uma contraofensiva ucraniana, que pode estar a materializar-se lentamente, principalmente no sul." É assim que Raphael S. Cohen, investigador de Ciência Política do 'think-tank' RAND, que oferece análises e informação às Forças Armadas dos Estados Unidos, descreve os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, que terão o seu eco na entrada do mês de setembro.
Em maio, três meses passados desde o início da guerra, os serviços de informação do Ministério da Defesa ucraniana previam que setembro seria a data limite definida por Moscovo para a conclusão da guerra. Hoje, essa teoria otimista foi ultrapassada por desejos expressos ao Ocidente, em forma de pedido: a Ucrânia quer evitar que o conflito se arraste pelo inverno (e que os países 'aliados' estendam a mão para concretizar o melhor cenário possível). Ainda assim, setembro tem sido descrito pelos analistas como um momento divisor de águas, com Moscovo a perder cada vez mais força no terreno.
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