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Guerra na Ucrânia

“Sociedade construída sob ameaça”: como os escritórios de alistamento militar russos intimidam objetores de consciência que não querem lutar

Tropas russas em Mariupol
Tropas russas em Mariupol
OLGA MALTSEVA

A intimidação para a integração do exército tinha diminuído nos últimos anos na Rússia, mas, em 2022, acumularam-se as denúncias apresentadas aos escritórios de advogados e grupos de defesa dos direitos humanos. Jovens ativistas e pacifistas que se dizem "antiguerra" são alvo de ameaças, processos criminais e detenções forçadas

O recrutamento anual de primavera na Rússia foi concluído a 15 de julho. Foi a primeira ronda de alistamentos desde que Moscovo iniciou a guerra em grande escala contra a Ucrânia. De acordo com o Artigo 59, secção 3, da Constituição Russa, os que são incapazes de cumprir o serviço militar devido às suas crenças têm o direito de substituir o serviço, comummente designado por “serviço civil alternativo”. Os ativistas pelos direitos humanos observam que o interesse pela prestação de serviço alternativo aumentou desde o início da guerra, bem como o número de objetores de consciência. Mas os escritórios de alistamento têm respondido a essa tendência com ameaças e intimidações.

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