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Guerra na Ucrânia

Uma entrevista para perceber melhor a estratégia de Putin: "Alguns países tornaram-se ainda mais próximos da Rússia"

Uma entrevista para perceber melhor a estratégia de Putin: "Alguns países tornaram-se ainda mais próximos da Rússia"
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A professora russa Gulnaz Sharafutdinova, do King's College, tem muito a dizer sobre a sobrevivência de um regime autocrático no país onde nasceu. Escavou a fundo os impactos da propaganda e do ódio ao Ocidente, e avisa que muitos países, por razões históricas, escolherão sempre opor-se ao lado em que estiverem os EUA. Quanto a Putin, procura as fragilidades do seu povo para lhe alimentar um desejo. E as elites russas, que serão um obstáculo a um acordo que acabe com a guerra

Gulnaz Sharafutdinova nasceu no Tartaristão, na Rússia, e nunca perdeu o contacto com a terra de origem. Se há coisa em que a antiga investigadora do King's Russia Institute e autora de "The Red Mirror: Putin's Leadership and Russia's Insecure Identity" acredita é na capacidade da propaganda do Kremlin, assim como de semear o ódio em relação ao Ocidente. Voltar às origens significa, para a autora, assumir as chagas do país onde nasceu. Por isso, escreveu também "The Afterlife of the Soviet Man: Rethinking Homo Sovieticus" e investiga formas de sustentação de regimes autoritários. Atualmente, Gulnaz Sharafutdinova está envolvida em estudos sobre como a sociedade russa reage à guerra contra a Ucrânia. Nesta entrevista com o Expresso, a investigadora explica por que é que muitas vezes o que parece não é: como no caso do isolamento da Rússia no mundo e do apoio popular à invasão na Ucrânia.

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