“Ninguém quer” crianças refugiadas que viviam na Ucrânia, mas não nasceram lá: “não são brancos”
“São de culturas diferentes e há um choque cultural”, diz a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais na Câmara de Lisboa, Laurinda Alves
“São de culturas diferentes e há um choque cultural”, diz a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais na Câmara de Lisboa, Laurinda Alves
Há aproximadamente 51 crianças e jovens que fugiram da Ucrânia, mas estão há quase um mês sem encontrar casa em Lisboa porque, segundo Laurinda Alves, vereadora dos Direitos Humanos e Sociais na Câmara de Lisboa, “não são brancos”. Segundo o “Jornal de Notícias”, estes jovens viviam na Ucrânia, mas não nasceram lá e, por isso, “ninguém os quer”.
“É uma realidade muito difícil e não é só racismo”, explica a vereadora. “As pessoas nem sempre sabem como é que hão de acolher porque são de culturas diferentes e há um choque cultural”, continua.
Estes jovens estão há um mês no Centro de Acolhimento de Emergência da Câmara de Lisboa. O prazo médio de permanência neste espaço é de sete dias. Atualmente há 49 refugiados neste centro. Ao todo já por ali passaram 2339 refugiados.
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