Há cerca de oito anos que se ouve falar no Grupo Wagner, uma entidade desde logo difícil de definir: é uma organização paramilitar e também uma empresa privada que presta serviços de segurança, cujos membros são intitulados de mercenários. Os interesses e atuação desta organização espalham-se pelo globo, mas o foco tem estado em África, onde tem vindo a crescer, passando também pela guerra na Ucrânia – e sob orientação da Rússia. Uma ligação que tem sido, no entanto, negada pelo Kremlin.
A investigadora Joana de Deus Pereira, analista de segurança e risco geopolítico do Royal United Services Institute (RUSI-Europe), explica ao Expresso que tudo começou em 2014, quando o Grupo Wagner surgiu pela primeira vez na Ucrânia, durante a anexação russa da Crimeia e o conflito na região do Donbas. Naquela que foi a “primeira confirmação da sua existência”, os membros da organização “usavam camuflados iguais aos das forças russas, mas não tinham insígnias”, tendo ficado conhecidos como “pequenos homens verdes”.
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