A entrada no palácio presidencial encontrava-se altamente blindada, sendo que o telemóvel e o relógio do primeiro-ministro permaneceram na posse das autoridades de segurança.
"Acolhemos de braços abertos a opção muito clara que a Ucrânia fez ao querer ser europeia", afirmou António Costa na conferência de imprensa no palácio presidencial Bankova, após a reunião com o chefe de Estado ucraniano. "Temos de estar juntos, porque juntos construímos uma Europa em comum", acrescentou o primeiro-ministro.
António Costa desvaloriza a entropia política entre os 27 países da União Europeia e garante que "a posição de Portugal é encontrar um ponto de entendimento entre os 27 estados-membros".
Costa passou a bola a Zelensky ao dizer que o Presidente ucraniano "conhece a casa onde quer entrar". "O pior que a União Europeia pode fazer à Ucrânia é dividir-se", acrescentou o primeiro-ministro.
Zelensky declarou, solenemente, que "um sinal da União Europeia é muito importante para o povo ucraniano". "A adesão é um caminho muito complicado, mas nós estamos a percorrer esse caminho no meio de uma guerra", justificou-se Zelensky.
O primeiro-ministro português referiu ainda, após a visita à Polónia, que "Portugal investe na criação de plataformas logísticas para fornecer gás aos países da União Europeia".
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