
Reportagem na segunda maior cidade da Ucrânia. Como em Kiev, o avanço russo foi travado por militares e voluntários
Reportagem na segunda maior cidade da Ucrânia. Como em Kiev, o avanço russo foi travado por militares e voluntários
Tomás Guerreiro, em Kharkiv
O norte de Kharkiv transformou-se numa frente de guerra ativa. O exército ucraniano pressiona a retirada das forças russas. “A contraofensiva é um sucesso”, afirma Sergey Vasyluk, que dispara contra o inimigo. A defesa ucraniana aquartelou-se nos apartamentos que os civis abandonaram no norte do vasto bairro residencial de Saltivka. Os tanques encontram-se nas laterais dos edifícios, e as redes esverdeadas camuflam as entradas dos prédios. A destruição replica-se a cada dia.
“Ontem dispararam 60 vezes contra esta posição”, afirma Oleksander, cabo de 30 anos. “Os russos estão a sete quilómetros de distância, e os bombardeamentos só cobrem a retirada das tropas de infantaria”, acrescenta. Os combates desenrolam-se a partir de Servenaya, norte de Saltivka, onde os soldados armazenam e decantam a água da chuva.
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