
Brigadas de Defesa creem que Putin voltará a atacar. Até lá, partilham histórias e horrorizam-se com a destruição do país
Brigadas de Defesa creem que Putin voltará a atacar. Até lá, partilham histórias e horrorizam-se com a destruição do país
Jornalista da secção Internacional
Fotojornalista
Os enormes asteriscos de metal colocados nas estradas, a cada dois ou três quilómetros, para dificultar a passagem dos tanques russos, foram arrastados para as bermas. A circulação em Kiev já flui, mas os bloqueios estão prontos a voltar. Entre os membros das Brigadas Territoriais de Defesa, civis que se alistaram voluntariamente, a ordem é para manter o alerta.
Ninguém acredita que Putin vá desistir da capital. A segunda investida pode não ser já, mas os que têm de defender Kiev dizem-se dispostos a tudo. É quixotesco, mas os horrores que a libertação de localidades como Bucha e Irpin desvelou — muitos destes soldados estiveram lá e regressam diariamente para recolher cadáveres e limpar as ruas — não os deixam descansar.
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