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Guerra na Ucrânia

Ameaça nuclear: a Rússia tem mais armas do que os EUA, mas “os homens não se medem aos palmos e as ogivas não se medem ao número”

Ameaça nuclear: a Rússia tem mais armas do que os EUA, mas “os homens não se medem aos palmos e as ogivas não se medem ao número”
Erhui / Getty Images

Putin rompeu as regras da guerra e lançou a ameaça nuclear ao Ocidente, sabendo que a Rússia é a potência mundial com mais ogivas, à frente dos Estados Unidos. A diferença entre ambos “não é militarmente significativa”, dizem os especialistas ouvidos pelo Expresso. A ameaça nuclear serve sobretudo para manter o “equilíbrio do terror”: cada um dos lados sabe que pode retaliar se for atacado

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Mara Tribuna

Jornalista

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Sofia Miguel Rosa

Jornalista infográfica

A ameaça nuclear já foi lançada. A Rússia disse ter aumentado o nível de alerta do arsenal nuclear, Vladimir Putin avisou que quem se opusesse às suas ações iria ver armas nunca antes vistas, e o ministro dos Negócios Estrangeiros Sergei Lavrov por duas vezes afirmou que uma Terceira Guerra Mundial só poderia ser “nuclear”.

Na guerra também há regras. Uma delas é não haver ameaças com armas nucleares entre as grandes potências, mas Putin tem ultrapassado todas as linhas vermelhas no conflito com a Ucrânia, aponta o major-general João Vieira Borges, professor de Estratégia Militar e Relações Internacionais. A concretização da ameaça “é um cenário pouco provável”, considera. Ainda assim, o grau de incerteza e o fator surpresa que Putin gosta de utilizar são importantes e, por isso, “devemos estar preparados”.

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