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A França está assombrada: atentado de Mulhouse relança debate sobre segurança e dá pretextos à extrema-direita

O atentado em Mulhouse a 22 de fevereiro, perpetrado por um argelino, agravou ainda mais as tensões entre os dois países
O atentado em Mulhouse a 22 de fevereiro, perpetrado por um argelino, agravou ainda mais as tensões entre os dois países
JEAN-FRANCOIS FREY/EPA/Lusa

Depois do assassínio de um português por um argelino, sinalizado nas instâncias de prevenção da radicalização e do terrorismo, o ministro do Interior aponta à “desordem migratória”. A extrema-direita aproveita para exigir mais medidas repressivas

França está assombrada. Por volta das 15h40 de sábado, 22 de fevereiro, um homem armado com uma faca e uma chave de fendas gritou “Deus é grande” antes de ferir dois agentes municipais responsáveis pelo estacionamento, perto da Câmara de Mulhouse (Alto Reno, perto da fronteira alemã), na imediações de um mercado. Atacou em seguida um transeunte português de 69 anos. A polícia municipal demorou apenas dez minutos a travá-lo, com uma matraca, sem evitar a morte do último dos atacados.

Os dois agentes de estacionamento foram hospitalizados, tendo um deles tido alta no mesmo dia. O outro, atingido na carótida, foi transferido para o hospital de Colmar. Três polícias municipais sofreram ferimentos ligeiros. A secção antiterrorista do Ministério Público tomou nota da ocorrência e abriu um inquérito por “ assassínio relacionado com propósito terrorista” e “tentativa de assassínio relacionado com propósito terrorista contra pessoas depositárias de autoridade pública”.

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