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França

“Sentimento de raiva” move manifestantes em França: povo promete “outono de mobilização”

Milhares marcharam nas ruas de Paris
Milhares marcharam nas ruas de Paris
YOAN VALAT/EPA

Milhares saíram à rua para protestar contra o “golpe de força” de Emmanuel Macron, que nomeou quinta-feira um primeiro-ministro de direita. França não é alheia a protestos, muitas vezes alimentados por uma profunda esperança de mudança, mas no sábado a energia foi diferente — os franceses deixaram a esperança em casa e saíram à rua acompanhados pela raiva de quem quer ser ouvido

Dois dias depois de ter sido nomeado primeiro-ministro, Michel Barnier enfrentou este sábado as primeiras manifestações do seu mandato. Foram organizados mais de 130 protestos em França, em resposta a um apelo de vários sindicatos, organizações de juventude e partidos de esquerda, que denunciam uma “negação da democracia” por parte do Presidente da República.

O sentimento comum dos manifestantes é não terem sido ouvidos após as eleições legislativas: “Votámos de uma certa maneira, que hoje não está a ser respeitada, não podemos deixar que isso aconteça”, disse ao Expresso Matthieu, de 36 anos, que desfilou nas ruas de Paris.

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