Exclusivo

França

Macron escolheu Barnier, um representante do velho mundo da política que tanto odeia. O risco vai compensar?

Cerimónia de entrega de poder, em Matignon, Paris, juntou o primeiro-ministro demissionário Gabriel Attal (esq.) e o novo chefe do Governo francês, Michel Barnier (dta.)
Cerimónia de entrega de poder, em Matignon, Paris, juntou o primeiro-ministro demissionário Gabriel Attal (esq.) e o novo chefe do Governo francês, Michel Barnier (dta.)
Sarah Meyssonnier/Reuters

Após mais de cinquenta dias de reflexão, o Presidente escolheu uma figura histórica da direita. A esquerda, que saiu vitoriosa das eleições legislativas, denunciou o facto como uma negação da democracia e insinuou uma aliança implícita com o Reagrupamento Nacional

Lucas Sarafian, em Paris

A novela chegou ao fim. Após mais de cinquenta dias de longa reflexão, Emmanuel Macron pôs fim ao suspense. Num comunicado de imprensa de seis linhas publicado a meio do dia de quinta-feira, 5 de setembro, o chefe de Estado anunciou finalmente o novo primeiro-ministro: Michel Barnier, antigo negociador-chefe da União Europeia responsável pelo dossiê Brexit e figura de direita há quase cinquenta anos. O antigo comissário europeu, de 73 anos, substitui Gabriel Attal, que chefia um Governo demissionário há dois meses, e torna-se o chefe de governo mais velho da Quinta República.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate