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França: trégua olímpica chega ao fim e arrancam de novo os jogos políticos

Macron tem cada vez menos razões para sorrir e há quem preveja uma implosão do campo presidencial
Macron tem cada vez menos razões para sorrir e há quem preveja uma implosão do campo presidencial
Dylan Martinez/Pool/AFP via Getty Images

Finda a festa, é tempo de o Presidente francês enfrentar a crise política que ficou latente durante os Jogos Olímpicos. Macron enfrenta “pressão intensa” e ainda tem de anunciar quem vai ocupar o cargo de primeiro-ministro

França: trégua olímpica chega ao fim e arrancam de novo os jogos políticos

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

Com a passagem da chama Olímpica para Los Angeles, reacende-se em França a pressão sobre o Presidente Emmanuel Macron para dar resposta à instabilidade política no país. O tempo que ganhou ao invocar uma “trégua olímpica e política” até ao final dos Jogos Olímpicos chegou ao fim e o país continua sem saber quem será indigitado para o cargo de primeiro-ministro.

Antes do arranque dos Jogos Olímpicos, a atualidade francesa era marcada pelo turbilhão político resultante da convocação de legislativas antecipadas no país, realizadas nos passados dias 30 de junho e 7 de julho, a duas voltas. No seguimento da vitória da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), o país deparou com um Parlamento dividido e a demissão do chefe do Governo, Gabriel Attal, um liberal aliado de Macron que continua no cargo interinamente até à nomeação do seu sucessor.

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