França em alerta: Palácio de Versalhes e Museu do Louvre evacuados e fechados após ameaça de bomba
Depois do Museu do Louvre ter sido fechado, o Palácio de Versalhes, em França, também foi evacuado este sábado após uma ameaça de bomba.
Depois do Museu do Louvre ter sido fechado, o Palácio de Versalhes, em França, também foi evacuado este sábado após uma ameaça de bomba.
Depois de um professor ter sido assassinado sexta-feira numa ação terrorista na localidade francesa de Arras, a guerra entre Israel e o Hamas continua a ter ecos em França. As autoridades avançaram com a possibilidade de mobilizar 7.000 efetivos de uma força policial anti-terrorista, enquanto dois dos principais locais visitados pelos dos turistas em Paris foram fechados este sábado: o Museu do Louvre de manhã e o Palácio de Versalhes à tarde.
O Palácio de Versalhes foi evacuado após uma ameaça de bomba, disseram fontes policiais à agência AFP. A ameaça de bomba foi feita através de uma mensagem anónima no site moncommissariat.fr, disse à AFP uma fonte próxima do assunto.
A mesma fonte afirmou que o monumento não reabrirá este sábado, tal como o Museu do Louvre, em Paris, que foi evacuado, permanecendo encerrado "por razões de segurança"
"Caros visitantes, por razões de segurança, o Museu do Louvre está encerrado hoje, 14 de outubro. Aqueles que reservaram um bilhete poderão pedir o reembolso. Obrigado pela vossa compreensão", publicou o museu na sua conta X, antigo Twitter.
A evacuação foi feita no final da manhã, depois de um dia normal em que o museu mais visitado do mundo abriu as portas às 9:00.
A evacuação é uma resposta a "mensagens de ameaça de bomba", segundo uma fonte policial citada pela televisão francesa TF1/LCI.
As autoridades francesas elevaram o nível de alerta na sexta-feira depois de um "ataque terrorista" numa escola secundária em Arras, Pas-de-Calais, em que um professor foi morto à facada e duas outras pessoas ficaram feridas após um antigo aluno de origem chechena entrar na escola armado com uma faca.
O ministro do Interior, Gérald Darmanin, disse na sexta-feira no canal TF1 que "há certamente uma ligação entre o que aconteceu e o Médio Oriente", em referência à situação de guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
A França aumentou o estado de alerta. e mobilizou até 7.000 soldados da operação Sentinelle, depois de na sexta-feira um professor ter sido morto numa escola secundária de Arras (norte) por um russo-checheno de 20 anos num ataque islamita.
A informação, confirmada pela presidência francesa, surge pouco depois de a primeira-ministra, Élisabeth Borne, ter elevado o alerta antiterrorista Vigipirate ao mais alto nível devido ao ataque em Arras, que deixou outras três pessoas feridas.
A operação Sentinelle foi lançada em 2015 pelo então presidente, o socialista François Hollande, devido à vaga de atentados 'jihadistas' que atingiu o país nesse ano (atentados do Bataclan e Charlie Hebdo).
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