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Espanha

“Caçada” ao imigrante em Torre-Pacheco foi planeada online com grupos extremistas europeus

Grupos de ultras de rosto tapado patrulham as ruas de Torre-Pacheco, em busca de pessoas de pele escura
Grupos de ultras de rosto tapado patrulham as ruas de Torre-Pacheco, em busca de pessoas de pele escura
Violeta Santos Moura/ Reuters

Presença policial acalmou ânimos na localidade da região de Múrcia assolada pelo ódio racista. Dados desmentem vínculo entre imigração e aumento da delinquência

“Caçada” ao imigrante em Torre-Pacheco foi planeada online com grupos extremistas europeus

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Restam poucas dúvidas de que os acontecimentos de Torre-Pacheco (Múrcia), com impacto na sociedade espanhola e grande repercussão internacional, não foram um surto espontâneo de racismo e xenofobia, antes resultado de uma estratégia planeada com tempo por organizações ligadas à extrema-direita nacional e europeia, que aguardava um rastilho. Há mais de uma semana que a cidade de 41.600 habitantes, relevante centro agrícola, é palco de graves confrontos entre grupos de espanhóis e de magrebinos (residem ali cerca de 12 mil), responsabilizados por um suposto clima de insegurança na zona.

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