Restam poucas dúvidas de que os acontecimentos de Torre-Pacheco (Múrcia), com impacto na sociedade espanhola e grande repercussão internacional, não foram um surto espontâneo de racismo e xenofobia, antes resultado de uma estratégia planeada com tempo por organizações ligadas à extrema-direita nacional e europeia, que aguardava um rastilho. Há mais de uma semana que a cidade de 41.600 habitantes, relevante centro agrícola, é palco de graves confrontos entre grupos de espanhóis e de magrebinos (residem ali cerca de 12 mil), responsabilizados por um suposto clima de insegurança na zona.
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