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Como Espanha se libertou de gastar 5% do PIB na Defesa (ou como Sánchez alcançou a flexibilização em vésperas da cimeira da NATO)

Mark Rutte, secretário-geral da NATO e Pedro Sánchez, primeiro-ministro de Espanha conseguiram desbloquear impasse sobre os 5% de investimento na Defesa, em vésperas da cimeira da NATO
Mark Rutte, secretário-geral da NATO e Pedro Sánchez, primeiro-ministro de Espanha conseguiram desbloquear impasse sobre os 5% de investimento na Defesa, em vésperas da cimeira da NATO
Getty Images

Acordo de última hora entre o secretário-geral da NATO e o primeiro-ministro Pedro Sánchez permite salvar o consenso na cimeira da Aliança Atlântica em Haia

Como Espanha se libertou de gastar 5% do PIB na Defesa (ou como Sánchez alcançou a flexibilização em vésperas da cimeira da NATO)

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Espanha poderá flexibilizar o seu contributo orçamental para a NATO, adaptando-o às suas próprias necessidades, sem obrigação de alcançar 5% do PIB. Tal é o resultado de negociações de urgência mantidas este fim de semana entre altos funcionários da organização e do Governo espanhol, destinadas a salvar a unidade e o consenso na cimeira que se realiza em Haia (Países Baixos) entre terça e quinta-feira.

Madrid aceita que seja essa a meta geral da Aliança Atlântica para os próximos anos, em resposta às pressões explícitas do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que estará presente no encontro. O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, fecharam este domingo, através de conversas telefónicas, um acordo que cria, de facto, uma exceção espanhola.

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