Mariano Rajoy foi primeiro-ministro de Espanha entre 2011 e 2018, tendo liderado o Partido Popular (PP, centro-direita) durante quase década e meia, a partir de 2004. Antes, ocupou vários cargos durante os governos de José María Aznar (1996-2004): foi ministro do Interior, Administração Pública, Presidência e Educação, Cultura e Desporto, além de primeiro vice-primeiro-ministro e porta-voz do Executivo.
Em entrevista ao Expresso, após a sua intervenção no Foro La Toja – Vínculo Atlântico, esta terça-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, sublinhou que “sem uma política externa e de segurança comum, não somos ninguém”. E apelou a um exercício de aritmética simples: “Somar todos os efetivos militares europeus faz com que tenhamos uma situação melhor até do que os próprios russos, e que não tenhamos de estar a subarrendar a defesa a outros”.
Apesar de não querer alongar-se quando questionado sobre a situação política em Espanha, por se encontrar fora do país, não deixou de dar uma ou outra alfinetada ao Governo do socialista Pedro Sánchez (que em 2018 o derrubou com uma moção de censura) e rejeitou um entendimento entre PP e Vox (extrema-direita) para um futuro Governo nacional.
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