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Celebração do cinquentenário da morte de Franco gera polémica e reacende disputa política em Espanha

Um grupo de altas patentes saúda, a partir do balcão da Real Casa dos Correios, na praça da Porta do Sol, em Madrid, as tropas franquistas que entram na cidade, em abril de 1939
Um grupo de altas patentes saúda, a partir do balcão da Real Casa dos Correios, na praça da Porta do Sol, em Madrid, as tropas franquistas que entram na cidade, em abril de 1939
Getty Images

Governo de esquerda quer dedicar o ano 2025, quando faz meio século que o ditador morreu, a comemorar a conquista das liberdades democráticas. Oposição de direita fala de manobra de distração

Celebração do cinquentenário da morte de Franco gera polémica e reacende disputa política em Espanha

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Da sua tumba no cemitério de El Pardo, nos arredores de Madrid, Francisco Franco volta a ser motivo de confronto entre espanhóis, agora dialético. O ditador, que foi figura central do golpe de Estado contra a II República em 1936, chefiou um Exército ideologizado que venceu a sangrenta guerra civil de 1936-39. Depois, governou Espanha com punho de ferro, durante quase quatro décadas.

O “generalíssimo” morreu a 20 de novembro de 1975 e foi sepultado na basílica do Vale dos Caídos, de onde foi removido em 2019, por decisão do primeiro-ministro Pedro Sánchez. Passados cinco anos, volta a estar no centro de uma amarga controvérsia que ameaça tornar-se epicentro da polarização que se prenuncia na disputa política espanhola no ano que agora começa.

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