O Governo autónomo, conservador, é recriminado pela sua lentidão a pôr em marcha os mecanismos de prevenção e alerta. Já as agências especializadas em meteorologia escudam-se na dificuldade das previsões.
Correspondente em Madrid
Nem sequer uma catástrofe com as proporções daquela que está a viver por estas horas boa parte do Levante espanhol, além de outros pontos da Andaluzia, da Catalunha ou de Castela-La Mancha, consegue silenciar a controvérsia política em Espanha, dominada por uma polarização que chega a qualquer atividade. Enquanto a população afetada vela os cadáveres dos seus parentes que foram arrastados pelas inundações e faz contas aos prejuízos sofridos nas suas casas, propriedades e estabelecimentos, Governo e oposição trocam censuras e acusações sobre as responsabilidades e os erros de uma e outra parte que, no papel, contribuíram para ampliar os terríveis efeitos das chuvas e dos rios e leitos transbordados.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
