O Governo espanhol vai ter de se pronunciar, muito em breve e a contragosto, sobre a sucessão de informações escandalosas sobre Juan Carlos I que vários meios de comunicação estão a publicar, aos poucos, como que em fascículos ou episódios de radionovela, tanto em Espanha como noutros países europeus. Forças políticas da oposição apresentaram iniciativas para que o Executivo chefiado por Pedro Sánchez (Partido Socialista Operário Espanhol, PSOE, centro-esquerda) responda formalmente a perguntas sobre as atividades do homem que foi chefe de Estado entre 1975 e 2014.
Os detalhes sucedem-se, num clima de chacota generalizada. Nas últimas gravações divulgadas de conversas de Juan Carlos com uma das suas amantes, Bárbara Rey (nome artística da atriz María García García, de 74 anos), ambos mencionam delicados assuntos de Estado, como pormenores sobre o golpe de Estado falhado de 23 de fevereiro de 1981, ou comentam comportamentos da rainha Sofia, com quem o antigo monarca está casado desde 1962.
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