
Um relatório da Greenpeace avisa que o ritmo de subida do nível do mar duplicou em Espanha nos últimos cinco anos. A organização alerta para o risco de graves danos na costa mediterrânica até 2030
Um relatório da Greenpeace avisa que o ritmo de subida do nível do mar duplicou em Espanha nos últimos cinco anos. A organização alerta para o risco de graves danos na costa mediterrânica até 2030
À velocidade com que a mudança climática derrete as calotes polares e multiplica ondas de calor, sete anos podem equivaler a uma glaciação. Sete anos é o tempo que cientistas ambientais fixaram para os efeitos do aquecimento global começarem a tornar-se bem visíveis em boa parte da Europa: do desaparecimento dos gelos alpinos, já em curso de imparável fusão, à alteração drástica de todo o litoral mediterrânico, outrora berço da civilização ocidental, graças à riqueza e diversidade que proporcionava o seu clima temperado.
A organização ecologista Greenpeace acaba de publicar um relatório sobre a realidade da emergência climática e o impacto que terá nas zonas costeiras, a curto prazo, se não foram adotadas medidas de emergência. A sua conclusão é inequívoca: o mar Mediterrâneo está a arder. Disso dá conta a sequência de fotografias tiradas este ano pelo satélite europeu Copérnico, que estudou o Sistema de Observação e Predição Costeira das Ilhas Baleares (SOCIB).
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