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Espanha

Pedro Sánchez refugia-se no direito de não prestar declarações e reclama contra o juiz que o interroga por prevaricação

Segurança reforçada à porta da sede do Governo espanhol, onde um juiz se deslocou para ouvir o primeiro-ministro Pedro Sánchez
Segurança reforçada à porta da sede do Governo espanhol, onde um juiz se deslocou para ouvir o primeiro-ministro Pedro Sánchez
Diego Radames/Anadolu/Getty Images

Pela primeira vez na história da democracia, um magistrado vai à sede do Governo para recolher o testemunho de um primeiro-ministro. Guarda Civil e procuradoria não veem sinais de irregularidade no comportamento do governante socialista e da sua mulher, Begoña Gómez

Pedro Sánchez refugia-se no direito de não prestar declarações e reclama contra o juiz que o interroga por prevaricação

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

O juiz Juan Carlos Peinado já assegurou um lugar na História, enquanto primeiro magistrado que exerceu a sua missão no palácio da Moncloa, sede da presidência do Governo espanhol. Deslocou-se ali para recolher o testemunho de um titular de cargo público em exercício.

Esta terça-feira de manhã, Peinado chegou às instalações oficiais para recolher declarações de Pedro Sánchez no quadro do processo que abriu contra a mulher deste, Begoña Gómez, por supostos delitos de tráfico de influências e corrupção nos negócios. Sánchez, refugiando-se no seu direito constitucional, negou-se a prestar declarações. Entende que o que dissesse poderia prejudicar a sua mulher. Não obstante, o juiz captou a gravação em áudio e vídeo da comparência presidencial.

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