O grupo da vice-presidente espanhola conta com cinco pastas ministeriais no Governo de coligação com o PSOE de Pedro Sánchez
À longa série de problemas que complicam o andamento ao Governo espanhol acaba de juntar-se mais um, e não menor, que o afeta na sua própria essência: a grave crise no Somar, o agrupamento de partidos de esquerda que faz parte da coligação governativa em Espanha, encabeçada pelo Partido Socialista Operário Espanhol, (PSOE, centro-esquerda). Essa formação, que é dirigida por Yolanda Díaz (52 anos), segunda vice-presidente e ministra do Trabalho, estorvada por uma sucessão de maus resultados eleitorais – o último dos quais nas eleições europeias de 9 de junho – acabou em conflito, que se materializou na demissão de Díaz dos seus cargos orgânicos no Somar. No círculo próximo do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, há sérios receios de que esta situação acabe por afetar a estabilidade do Executivo.
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