
O chefe da oposição conservadora assegura que o seu adversário “fez uma figura ridícula” e que o país assiste ao “epílogo” da sua era política. Primeiro-ministro socialista promete agir contra quem contribui para intoxicar a política
O chefe da oposição conservadora assegura que o seu adversário “fez uma figura ridícula” e que o país assiste ao “epílogo” da sua era política. Primeiro-ministro socialista promete agir contra quem contribui para intoxicar a política
Correspondente em Madrid
Surpresa e alívio são palavras que resumem o estado anímico da sociedade espanhola depois de o primeiro-ministro ter anunciado, segunda-feira, que continuará a exercer o cargo, “com mais força, se possível”. Pedro Sánchez falou ao fim de um período de “reflexão” de cinco dias, motivado por episódios continuados de ataques políticos à sua pessoa e à da sua mulher, Begoña Gómez.
A surpresa espalha-se entre os que não gostam da forma de governar do socialista e do modo como encara a rivalidade ideológica. Alimentaram esperanças de que Sánchez desaparecesse da vida política espanhola. O alívio propaga-se nas fileiras próximas do governante, reforçados no projeto que ele encabeça e que mantém no poder, desde 2018, o seu Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda).
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt