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Espanha

Madrid chorou vítimas do terrorismo de há 20 anos, mas ferida política está por sarar

No 20º aniversário dos atentados, os reis Filipe VI e Letizia estiveram com sobreviventes e familiares de vítimas
No 20º aniversário dos atentados, os reis Filipe VI e Letizia estiveram com sobreviventes e familiares de vítimas
Anadolu/Getty Images

Passados 20 anos sobre o atentado que vitimou quase duas centenas de pessoas, as responsabilidades penais prescreveram e apenas três dos 18 condenados como autores do massacre permanecem na prisão

Madrid chorou vítimas do terrorismo de há 20 anos, mas ferida política está por sarar

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Vinte anos depois, os sentimentos maioritários dos cidadãos espanhóis, avivados pela memória, ainda refletem o assombro, o caos e a dor, sobretudo a dor, gerados pelo dia 11 de março de 2004. Uma célula de militantes jiadistas, conjurados para castigar Espanha, colocou 13 sacos com explosivos em carruagens de quatro comboios suburbanos com origem ou destino na estação de Atocha, uma das mais concorridas do país, fazendo-as rebentar entre as 7h30 e as 7h40 da manhã, quando a maioria dos utilizadores da ferrovia se dirigia aos seus trabalhos ou estudos.

A potência das cargas explosivas causou uma autêntica matança entre os passageiros, com 193 mortos e 1856 feridos, muitos deles com graves mutilações e sequelas. Foi o maior atentado cometido em Europa este século.

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