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Espanha

Núñez Feijóo agita o seu partido com reviravoltas sobre independentismo catalão

O presidente do Partido Popular, Alberto Núñez Feijóo, desfez-se em explicações sobre os contactos que manteve com o líder independentista catalão Carles Puigdemont
O presidente do Partido Popular, Alberto Núñez Feijóo, desfez-se em explicações sobre os contactos que manteve com o líder independentista catalão Carles Puigdemont
Carlos Castro/Europa Press/Getty Images

Líder conservador admite ter ponderado a amnistia aos responsáveis pela tentativa de secessão de 2017. Hoje não exclui indulto a Puigdemont, condicionado ao arrependimento do antigo presidente do governo autonómico da Catalunha

Núñez Feijóo agita o seu partido com reviravoltas sobre independentismo catalão

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Controlo preventivo de danos futuros poderia ser a explicação mais lógica para a intempestiva e inexplicada mudança de critério da direção do Partido Popular (PP, centro-direita, maior força da oposição) sobre o tratamento político a dar ao independentismo catalão. Os dirigentes populares reconheceram que estudaram, após as legislativas de 23 de julho de 2023, a viabilidade de uma amnistia para os implicados no processo separatista, e que estariam dispostos a analisar a hipótese de indulto condicionado ao fugitivo ex-presidente catalão Carles Puigdemont, numa procura de “reconciliação” da Catalunha com o resto do Estado espanhol.

O PP assume também que será “muito improvável” Puigdemont ser acusado de delitos de terrorismo, excluídos d futura amnistia, dada a dificuldade de provar a sua ligação aos atos violentos de 2019 em diversas cidades catalãs, em protesto contra sentenças em que o Tribunal Supremo condenou os envolvidos no processo separatista de outubro de 2017.

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