Partido de Puigdemont assegura que não apoiará o Governo enquanto não forem cumpridas as suas exigências para a amnistia. Executivo garante que não há margem para mais mudanças
A maior derrota parlamentar de Pedro Sánchez após mais de cinco anos no poder foi obra de um dos partidos que permitira a sua investidura. O Juntos pela Catalunha (JxC, direita independentista) fez cair no Congresso dos Deputados a proposta de Lei de Amnistia para os envolvidos no processo secessionista catalão, juntando os seus votos contra os da direita espanhola.
Foi um duro revés político e pessoal para o chefe do Executivo, pouco habituado a este tipo de inconvenientes. E as posições parecem irredutíveis. Se o JxC quer introduzir emendas à lei que deem garantia absoluta de aplicação da amnistia a todo o tipo de delitos, incluindo terrorismo e alta traição, o Governo avisa, pela boca do superministro Félix Bolaños, que não há margem para mais cedências.
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