Espanha

Mais de 70 mil pessoas em manifestação do PP contra Lei da Amnistia de Pedro Sánchez

Estiveram presentes no protesto Isabel Diaz Ayuso, presidente da Comunidade de Madrid, Alberto Nunez Feijoo, presidente do PP e Jose Maria Aznar, antigo primeiro-ministro de Espanha
Estiveram presentes no protesto Isabel Diaz Ayuso, presidente da Comunidade de Madrid, Alberto Nunez Feijoo, presidente do PP e Jose Maria Aznar, antigo primeiro-ministro de Espanha
ISABEL INFANTES

A manifestação em Madrid contra a Lei da Amnistia dos independentistas catalães reuniu mais de 70 mil pessoas. Documento será aprovado terça-feira pelo plenário do Congresso

Mais de 70 mil pessoas, segundo o Partido Popular, participaram na manifestação em Madrid de protesto contra a Lei da Amnistia dos independentistas catalães aprovada pelo Governo de Pedro Sánchez (PSOE), noticiou a Europa Press.

Esta foi a quarta mobilização, desde o outono passado, que a direção do Partido Popular (PP), liderada por Alberto Núñez Feijóo, convocou contra esta Lei da Amnistia, que será aprovada na próxima terça-feira pelo plenário do Congresso para ser enviada ao Senado.

Alguns manifestantes gritaram "Parem no Senado", um pedido que o Vox - que apoiou os três protestos anteriores, mas que se distanciou nesta ocasião - já fizera, ameaçando mesmo processar criminalmente os membros da Mesa da Câmara Alta do Senado por prevaricação.

Sob o lema "Uma Espanha forte", o presidente do PP e quase todos os seus presidentes regionais saíram este domingo, de novo, à rua, em defesa da igualdade de todos os espanhóis e para denunciar o "processo de destituição" que, segundo os populares, foi iniciado pelo PSOE e pelo partido Sumar (movimento de esquerda).

Os únicos ausentes no protesto foram o presidente da Galiza, Alfonso Rueda, em plena pré-campanha eleitoral, a presidente da Cantábria, María José Sáenz de Buruaga, e o presidente do PP nas Canárias, Manuel Domínguez.

Os antigos presidentes José María Aznar e Mariano Rajoy, que também apoiaram o primeiro protesto na Praça de Felipe II, em 24 de setembro, juntaram-se à manifestação e discursaram da tribuna.

A Presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, e o Presidente da Câmara da capital, José Luis Martínez-Almeida, foram os anfitriões do protesto de hoje na Praça de Espanha, que terminou com o hino espanhol.

Os manifestantes, muitos deles com bandeiras de Espanha e da União Europeia (UE), entoaram palavras de ordem como "Puigdemont para a prisão", "Não à amnistia" ou "Espanha nunca será derrotada". Além disso, algumas pessoas transportaram faixas onde se lia "Sánchez traidor", "Pedro Sánchez para a prisão" ou "Ferraz, um grito de união contra o Sanchismo".

Porém, a maior marcha contra a amnistia foi a convocada por mais de uma centena de organizações da sociedade civil em Madrid, em 18 de novembro, que juntou quase um milhão de pessoas, embora o Governo tenha estimado que seriam 170 mil pessoas.

Hoje, no seu discurso, Feijóo avisou o chefe do Executivo, Pedro Sánchez, que será castigado nas urnas e que o seu governo terá um "fim mais cedo do que tarde", porque "Espanha não está à venda" e desencadeou uma "tempestade de dignidade" em todo o país, que "está a ganhar força todos os dias".

"Vamos resgatar democraticamente este país", proclamou Feijóo, garantindo que Sánchez "ficará na história" pelas "suas mentiras", "pela conveniência disfarçada de convivência", "ter vendido o Partido Socialista" e "ter posto Espanha à venda".

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