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Espanha passa o bastão da presidência europeia à Bélgica: semestre foi eficaz, mas pouco brilhante

Charles Michel, Pedro Sánchez e Ursula von der Leyen
Charles Michel, Pedro Sánchez e Ursula von der Leyen
JOHANNA GERON/REUTERS

O início da negociação para a adesão da Ucrânia e os acordos para a regulação fiscal e o fluxo migratório foram os principais acordos do semestre. O país que presidiu ao Conselho da UE passou parte do tempo a escolher novo Governo

Espanha passa o bastão da presidência europeia à Bélgica: semestre foi eficaz, mas pouco brilhante

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Espanha deu tudo por tudo na reta final do seu mandato semestral à frente do Conselho da União Europeia (UE). Esta segunda-feira, 1 de janeiro de 2024, dia em que a Bélgica assume essa presidência rotativa, é possível afirmar que a gestão espanhola foi bem-sucedida. O contexto foi pouco favorável, marcado no âmbito interno pelas legislativas antecipadas de 23 de julho — em virtude das quais o Governo de Pedro Sánchez esteve em gestão durante quase todo o período de seis meses — e pelas guerras da Ucrânia e de Gaza, no panorama externo.

Rapidamente se resolveu a dúvida sobre se o Executivo encarregado da presidência europeia iria mudar de cor a meio do semestre. Pouco depois da ida às urnas ficou claro que o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) iria obter apoios suficientes para reconduzir Sánchez no poder por mais quatro anos. O opositor Partido Popular (PP, direita), vencedor das legislativas, não conseguiu votos para empossar o seu líder, Alberto Núñez Feijóo, como primeiro-ministro.

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