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Bispos espanhóis escapam a reprimenda do Papa: “Não houve puxão de orelhas”

Papa Francisco celebra missa no Vaticano
Papa Francisco celebra missa no Vaticano
MAURIZIO BRAMBATTI/EPA

Os prelados responderam à convocatória extraordinária de Francisco temendo que este criticasse a atitude passiva da hierarquia católica no caso dos abusos

Bispos espanhóis escapam a reprimenda do Papa: “Não houve puxão de orelhas”

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

“Não houve puxão de orelhas. Viemos todos encantados.” Foi assim que o presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Juan José Omella, resumiu o espírito da reunião extraordinária do episcopado espanhol com o Papa, terça-feira. O encontro, convocado por Francisco poucos dias depois da divulgação do relatório oficial elaborado pelo Defensor do Povo (equivalente a provedor de Justiça) sobre o problema do abusos sexuais nas instituições religiosas, suscitara grande expectativa e algum temor entre os bispos.

Os religiosos espanhóis, 78 entre ativos e jubilados, foram ao Vaticano convencidos de que iam receber uma dura reprimenda do chefe dos católicos devido ao tratamento que o escândalo dos abusos teve no âmbito eclesiástico. Afinal, não foi assim. A reunião, contam ao Expresso participantes que pedem o anonimato, focou-se no estudo da situação das vocações religiosas em Espanha e da viabilidade dos seminários.

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