
Cedência de Pedro Sánchez aos separatistas catalães gerou uma onda de hostilidade de boa parte da magistratura contra o novo Governo espanhol
Cedência de Pedro Sánchez aos separatistas catalães gerou uma onda de hostilidade de boa parte da magistratura contra o novo Governo espanhol
Correspondente em Madrid
A convivência entre os poderes clássicos do sistema democrático — executivo, legislativo e judicial — é mais difícil quando há distâncias ideológicas patentes entre eles. Em Espanha, o Governo de coligação progressista recém-formado por Pedro Sánchez inicia o seu mandato de quatro anos com várias frentes abertas no mundo judicial, dominado por posições conservadoras.
Foi isso que levou o chefe do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) a entregar o Ministério da Justiça a alguém muito próximo, Félix Bolaños. Este panorama resulta, é claro, do grande mal-estar criado na direita espanhola (e não só) pelos acordos alcançados por Sánchez para assegurar o apoio à sua investidura das forças independentistas catalãs, os quais preveem uma ampla amnistia, já a ser tramitada no Parlamento espanhol.
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