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Amnistia em Espanha: quando política e justiça entram em rota de colisão

Primeiro Conselho de Ministros do novo Governo de Pedro Sánchez, na quarta-feira
Primeiro Conselho de Ministros do novo Governo de Pedro Sánchez, na quarta-feira

Cedência de Pedro Sánchez aos separatistas catalães gerou uma onda de hostilidade de boa parte da magistratura contra o novo Governo espanhol

Amnistia em Espanha: quando política e justiça entram em rota de colisão

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

A convivência entre os poderes clássicos do sistema democrático — executivo, legislativo e judicial — é mais difícil quando há distâncias ideológicas patentes entre eles. Em Espanha, o Governo de coligação progressista recém-formado por Pedro Sánchez inicia o seu mandato de quatro anos com várias frentes abertas no mundo judicial, dominado por posições conservadoras.

Foi isso que levou o chefe do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) a entregar o Ministério da Justiça a alguém muito próximo, Félix Bolaños. Este panorama resulta, é claro, do grande mal-estar criado na direita espanhola (e não só) pelos acordos alcançados por Sánchez para assegurar o apoio à sua investidura das forças independentistas catalãs, os quais preveem uma ampla amnistia, já a ser tramitada no Parlamento espanhol.

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