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Espanha

Referendo volta a empatar negociações da investidura de Pedro Sánchez

O presidente do governo catalão, Pere Aragonès, discursou no Senado espanhol
O presidente do governo catalão, Pere Aragonès, discursou no Senado espanhol
PIERRE-PHILIPPE MARCOU/AFP/Getty Images

O presidente do governo da Catalunha, Pere Aragonès, protagonizou uma insólita comparência no Senado para defender a amnistia aos envolvidos na tentativa de secessão de 2017 como “viável e necessária”. Oposição de direita prepara mobilizações populares contra cedências do socialista aos independentistas

Referendo volta a empatar negociações da investidura de Pedro Sánchez

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Discrição, prudência e paciência. Eis o lema que se autoimpôs a comissão formada pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), encabeçada pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, para negociar com as bancadas parlamentares o eventual apoio destas à sua investidura para chefiar o próximo Governo. Os tranalhos revelam-se extraordinariamente complexos e mais difíceis do que se esperava, sobretudo devido às exigências dos partidos independentistas catalães sobre garantias de celebração de um referendo de autodeterminação.

As partes — de um lado os socialistas, de outro a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e o Juntos pela Catalunha (JxC, nacionalista de direita) — reconhecem que as negociações avançam, mas não conseguem evitar a sensação de pessimismo que se apoderou do processo nos últimos dias.

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