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PP e Vox: desavindos em campanha, mas “condenados a entender-se” após as eleições

Cartaz do Partido Popular no centro de Madrid a apelar ao voto dos que tradicionalmente preferem outras forças políticas
Cartaz do Partido Popular no centro de Madrid a apelar ao voto dos que tradicionalmente preferem outras forças políticas
THOMAS COEX/AFP/Getty Images

Os ataques virulentos entre atuais parceiros de coligação, a nível local e regional, fazem parte da “dinâmica de campanha”, desvalorizam politólogos espanhóis ouvidos pelo Expresso. Se, nas legislativas de domingo, juntos conseguirem votos suficientes para uma maioria de direita, os dois partidos terão de voltar a fazer pontes – desta vez, para o Governo nacional

PP e Vox: desavindos em campanha, mas “condenados a entender-se” após as eleições

Hélder Gomes

Enviado a Espanha

Alberto Núñez Feijóo passou a campanha a tentar distanciar-se do Vox, apresentando o seu Partido Popular (PP, centro-direita) como “o único que pode trazer a mudança a Espanha”. O candidato a primeiro-ministro avisa que “com qualquer outra opção, permanece o sanchismo”. Ou seja, votar noutros partidos, incluindo no Vox (extrema-direita), significa que Pedro Sánchez, secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda), continuará a ser primeiro-ministro.

Neste apelo ao voto útil, Feijóo puxou pela “centralidade” na política, condição que descreveu como essencial para “garantir um Governo estável”, fugindo dos extremos, designadamente do Vox. Afinal, “só o PP defende um projeto moderado” e “o interesse geral”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt

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