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Presidente sérvio tenta “acalmar protestos e recuperar controlo da narrativa” com novas eleições, mas é “pouco provável” consegui-lo

Milhares de pessoas manifestam-se em memória dos que morreram na queda da cobertura de uma estação ferroviária
Milhares de pessoas manifestam-se em memória dos que morreram na queda da cobertura de uma estação ferroviária
Srdjan Stevanovic/Getty Images

O balanço da queda do teto de uma estação ferroviária, que já motivou quase cinco meses de protestos, subiu para 16 mortos. Quatro dias após a maior manifestação de sempre na Sérvia, que juntou mais de 100 mil pessoas, oficializou-se a queda do Governo. “A raiva e a insatisfação que se vinham acumulando há anos, reprimidas e escondidas, vieram à superfície”, diz sociólogo. Outro perito descreve o país como “uma fachada de instituições democráticas”

Presidente sérvio tenta “acalmar protestos e recuperar controlo da narrativa” com novas eleições, mas é “pouco provável” consegui-lo

Hélder Gomes

Jornalista

A Sérvia está a escassos dias de completar cinco meses de protestos desde que a queda da cobertura de uma estação ferroviária, em novembro, matou 15 pessoas. O balanço foi, entretanto, atualizado para 16 com a morte, na sexta-feira, de uma adolescente que estava hospitalizada. Uma semana antes, a 15 de março, milhares de pessoas saíram às ruas da capital, Belgrado, no que tem sido descrito como o maior protesto de sempre no país.

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