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O sonho europeu de estudantes numa Albânia que ouve pouco os cidadãos e controla os ‘media’

Ljubica Jurlina, croata de 24 anos, no College of Europe em Tirana
Ljubica Jurlina, croata de 24 anos, no College of Europe em Tirana
Hélder Gomes

Um albanês defende o fim do poder de veto no Conselho Europeu, uma croata destaca os benefícios da pertença ao bloco e um escocês só quer reverter o ‘Brexit’: três estudantes partilham as suas ambições e críticas. Embaixador da União Europeia no país balcânico diz que “ainda há muito a fazer” para a adesão, mas a Albânia “já deu alguns passos notáveis”. Organizações queixam-se de estarem afastadas do processo e jornalistas de falta de liberdade

O sonho europeu de estudantes numa Albânia que ouve pouco os cidadãos e controla os ‘media’

Hélder Gomes

Em Tirana, Albânia

Aleks Vangjelofski nasceu em Pogradec, cidade do leste da Albânia, a escassos quilómetros da Macedónia do Norte. Aos sete anos mudou-se para Itália, onde terminou o liceu; depois, fez a faculdade em França e, mais tarde, voltou a mudar-se, desta vez, para a Alemanha, para trabalhar. Agora, aos 30 anos e de volta ao país natal, Aleks frequenta o College of Europe, instituição de ensino pós-universitário financiada pela Comissão Europeia e cujo campus abriu na capital no ano passado.

“Comparar a Albânia de hoje com a de há três décadas é como comparar o dia e a noite”, diz a um grupo de jornalistas portugueses que na semana passada estiveram em Tirana. A adesão do país à União Europeia (UE) “ajudará a garantir maior mobilidade, porque muitos albaneses, legal ou ilegalmente, querem ir para o Ocidente por não encontrarem aqui as oportunidades que encontram lá, e a maioria só quer ter um emprego”, acrescenta.

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