A lei que obriga as ONG a declarar que são “agentes de influência estrangeira” levou o país do Cáucaso aos mais longos protestos da história pós-soviética. Eleições estão marcadas para outubro
Manifestante em Tbilissi contesta a aprovação da lei que etiqueta certas ONG como “agentes estrangeiros”
Giorgi Arjevanidze/AFP/Getty Images
Para os georgianos que estão há mais de um mês na rua para garantir que o futuro do país passe pela adesão à União Europeia (UE), não deve ter sido fácil ouvir o chefe da política externa dos 27, Josep Borrell, dizer que a aprovação da lei dos “agentes estrangeiros”, que visa designar dessa forma todas as organizações não-governamentais que recebam pelo menos 20% do seu financiamento de fora do país, “tem impacto negativo no progresso da Geórgia em direção à UE”. O diário britânico “Financial Times” escreve mesmo que a Comissão pondera congelar o processo se a lei não for revogada.
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