Passou mais de um ano desde que a Suécia entregou a candidatura para integrar a Aliança Atlântica, juntamente com a Finlândia. Foi “um momento histórico”, como descreveu o secretário-geral da NATO. Após o longo impasse da Turquia e da Hungria, o país escandinavo finalmente recebeu luz verde para integrar a organização político-militar e “dará um contributo muito importante para a defesa coletiva dos aliados”, analisa Bruno Cardoso Reis, especialista em segurança internacional.
Para memória futura ficarão os avanços e recuos do Presidente turco que esta segunda-feira, à chegada a Vilnius, ameaçou condicionar a entrada da Suécia na Aliança ao próprio processo de adesão da Turquia à União Europeia. Mas, ao final do dia, acabou por se comprometer a enviar o documento da adesão ao Parlamento de Ancara para ratificação numa data próxima. O estado de espírito de Recep Erdoğan terá mudado após uma reunião que manteve com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mtribuna@expresso.impresa.pt