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Uma “poderosa Força Aérea” e um historial de “cooperação com a NATO”: como a Suécia vai contribuir “para a defesa coletiva dos aliados”

Um soldado sueco durante os exercícios militares da NATO no Báltico, em junho de 2022
Um soldado sueco durante os exercícios militares da NATO no Báltico, em junho de 2022
Jonas Gratzer/Getty Images

A Suécia deixou de ser um país neutral e não alinhado para poder candidatar-se à Aliança Atlântica. Ao fim de mais de um ano, o país que “cumpre todos os requisitos para entrar na NATO” recebeu finalmente luz verde, e sua adesão trará uma série de “pontos positivos”. A Rússia poderá reagir com “novas provocações” — mas “coisas mais sérias” não são expectáveis

Uma “poderosa Força Aérea” e um historial de “cooperação com a NATO”: como a Suécia vai contribuir “para a defesa coletiva dos aliados”

Mara Tribuna

Jornalista

Passou mais de um ano desde que a Suécia entregou a candidatura para integrar a Aliança Atlântica, juntamente com a Finlândia. Foi “um momento histórico”, como descreveu o secretário-geral da NATO. Após o longo impasse da Turquia e da Hungria, o país escandinavo finalmente recebeu luz verde para integrar a organização político-militar e “dará um contributo muito importante para a defesa coletiva dos aliados”, analisa Bruno Cardoso Reis, especialista em segurança internacional.

Para memória futura ficarão os avanços e recuos do Presidente turco que esta segunda-feira, à chegada a Vilnius, ameaçou condicionar a entrada da Suécia na Aliança ao próprio processo de adesão da Turquia à União Europeia. Mas, ao final do dia, acabou por se comprometer a enviar o documento da adesão ao Parlamento de Ancara para ratificação numa data próxima. O estado de espírito de Recep Erdoğan terá mudado após uma reunião que manteve com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson.

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