Além de repetir a proeza que só Grover Cleveland alcançara 132 anos antes — recuperar a Casa Branca depois de a ter perdido nas urnas —, o milionário nova-iorquino vê o seu partido obter o controlo do Senado e com hipóteses de dominar a Câmara dos Representantes. O Supremo Tribunal também lhe é favorável
Texto
Infografia
Afinal não houve contagem prolongada, tribunais ou o Congresso a decidir quem vão ser os próximos Presidente e vice-presidente dos Estados Unidos da América. Uma noite eleitoral que começou com números muito próximos acabou por ser menos renhida do que se antevia. O antigo Presidente Donald Trump venceu as eleições pela segunda vez. Soma ao triunfo sobre Hillary Clinton, há oito anos, e à derrota face a Joe Biden, há quatro, nova vitória sobre Kamala Harris, vice-presidente desde 2021 e substituta tardia do Presidente democrata na candidatura à Casa Branca.
O aroma a 2016 foi-se espalhando pelas redações à medida que a contagem avançava, estado a estado. Se os primeiros, apesar de darem vantagem a Trump, vinham da lista dos previsíveis (havendo outros que iam timidamente preenchendo a coluna de Harris), ao chegar aos decisivos swing states, aqueles cujo desfecho estava em causa, o republicano foi somando troféus de caça.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pcordeiro@expresso.impresa.pt
